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          A Arquitetura da Ascensão – Capítulo 2.6

          Home /  A Arquitetura da Ascensão - Capítulo 2.6
           
          Livro: Arquitetura da Ascensão

          A Arquitetura da Ascensão – Capítulo 2.6

          • Berenice Bellato
          • 12/12/2018
          • espiritualidade, metodista

          Fortes são aqueles que se revigoram pela sua fé. Saindo do meu casulo olhei-me no espelho. Eu pesava 52 quilos e em 5 anos fui para 68 quilos. Uma massa de gordura tomou conta do meu corpo. Eu via naquela massa de gordura como se fosse uma capa de proteção no meu corpo. No íntimo não me importava em ficar esbelta. Sempre fui vaidosa, vestia-me bem e sempre maquiada. Mas… o corpo com o excesso dos quilos a mais, estava me deixando muito mal e eu não fazia nada para mudar aquela situação. Até que um dia resolvi ir para o Vigilantes do Peso. Abri na minha própria escola um encontro com este pessoal, conseguindo emagrecer. A partir dali eu vivia “tocando” sanfona. Engordava e emagrecia. Aprendi que a tristeza deixa a pessoa totalmente fragmentada e naquela época ninguém falava em depressão.

          Minha vida estava a todo o vapor. Entreguei-me arduamente ao trabalho como uma válvula de escape.

          Não percebia que era uma fuga psicológica das mais massacrantes. Hoje compreendo que me atirei ao trabalho para não pensar na perda do meu filho. Com tudo o que tinha aprendido sobre a reencarnação e os ensinamentos com o meu próprio filho, inconscientemente não aceitava aquela despedida definitiva de meu pequeno. Não me divertia, tudo o que eu fazia era dentro do meu trabalho. Como colunista social promovia eventos e com eles, eu me sentia feliz. Com a realização de jantares, eventos sociais além de me proporcionar movimento para o jornal onde eu assinava a coluna social, via a felicidade das pessoas sendo evidenciadas pelo jornal. Como diretora de várias escolas de música de minha propriedade eu promovia concertos, encontros de corais, concursos de talentos. Na área da literatura promovia junto às escolas municipais e particulares, coletâneas de poesias, peças de teatros e fui fundadora de Associações Literárias. Bastante corajosa enfrentei muitos políticos e como “eminência parda” militava politicamente em várias classes sociais. Fui fundadora de Cia Mulheres e mais tarde presidente de Cooperativas sempre na área artística.

          Revolucionei algumas cidades da grande São Paulo e fui feliz durante 25 anos promovendo a arte e a cultura. Estimulei as mulheres a trabalhar politicamente e através da Cia Mulheres elegemos uma prefeita. Mas aqui não é um livro para eu falar do meu currículo e, sim, das experiências espirituais que vivi até chegar onde estou hoje.

          No meu casamento eu fui muito feliz. Um amor que não tinha medidas. Eu e o “barba azul” éramos companheiros, amantes, esposos, cúmplices e vivíamos verdadeiramente um amor latente preenchendo as nossas almas com tudo o que se podia dizer: sagrado!

          Numa noite eu me levantei quietamente para não acordar o meu esposo. Em estado de transe, peguei um copo de água pondo-o sobre a mesa da sala de jantar. Depois o caderno e a caneta. Fechei os olhos sem saber bem o que ocorreria. Logo as palavras foram ditadas uma a uma e eu escrevia automaticamente uma história de amor.

          Eu levei duas semanas para escrever aquele livro sendo que todas as noites entre 4 até às 6 horas, poderia me dedicar a escrita automática. Foi um livro onde a psicografia estava começando a aflorar a nível intelectual e, eu não sabia do que se tratava com aquela nova experiência.

          Tão rapidamente o livro ficou pronto, encorajei-me a publicá-lo. Assim foi lançado o “Sonho de Amor”, livro psicografado sem que eu tivesse a coragem de dizer isto publicamente. Tinha preconceitos e temia não ser aceita pelas pessoas que me rodeavam. Como empresária jamais poderia tirar a credibilidade das pessoas sobre o meu trabalho e, ser médium, poderia afastar muitos dos alunos de nossas instituições.

          Dentro do meu trabalho sempre fui muito rigorosa, disciplinada e tentado ser “perfeita”. Alunos pagavam para aprender línguas, música e outras artes. Sempre fui muito exigente na área pedagógica, mas compreensível e paciente. Nunca deixei de ser receptiva, mas, também colocava uma muralha invisível onde as pessoas pudessem chegar sem invadir a minha privacidade. Tinha o meu filho sempre por perto trabalhando nas minhas empresas, marido e, assim, a nossa vida era construída com uma base sólida baseada no amor.

          Certo dia, caminhando em São Paulo na Praça da República resolvi comprar tela, tinta acrílica e pincéis. Chegando em minha casa com aqueles apetrechos de uma artista plástica, subi para o mezanino. Entreguei-me à pintura. Nunca tinha feito uma pintura em tela e não gostava de esboçar nada certinho. Meu espírito sempre foi revolucionário. Eu queria a liberdade dos rabiscos e das cores. Mas… aquela pintura estava saindo muito diferente do que eu imaginava.

          Pintei uma janela, uma borboleta indo embora, uma cruz e flores perto de uma caixa parecendo um túmulo. Um quadro com uma pintura monótona estando pronto em dois dias. Ao mesmo tempo que eu pintava, sentia algo estranho no meu íntimo como se eu fosse ter uma perda familiar.

          Chegando num fim de semana pegamos o carro e fomos visitar a minha família no interior de SP. Entrando na casa dos meus pais, minha mãe toda emocionada foi logo dizendo que estava no banho e, chorava a saudade de meu filho morto. Como o leitor deve se lembrar ela como evangélica não podia crer em espíritos. Emocionada, ela relatava que o seu neto apareceu no banheiro como se estivesse fisicamente vivo, olhando-a, disse-lhe:

          — Vó não chore! Eu estou bem. Fique feliz porque eu estou muito bem.

          A partir daquela cena ela nos disse que sentiu uma paz muito grande e que a pedido “dele”, nunca mais iria chorar. Teve a certeza, após aquela visão, de que a vida se estende em outros lugares e outros planos distantes.

          Enquanto ela nos dizia de sua experiência, comentamos que o meu outro filho ao fazer uma comemoração de seu aniversário durante o cantar do Parabéns ele também “viu” seu irmão (morador do céu) durante a sua festinha. Ele surgiu no momento do “Parabéns a você”, aparecendo e logo desaparecendo, deixando-lhe um sorriso. Aquele encontro com a minha mãe e os fatos narrados estavam mexendo comigo. Estava ficando claro pelos sinais que alguma coisa não estava bem.

          Ao término da minha visita minha mãe deu de presente ao meu esposo uma gatinha de raça e bem pequenina. Quem leu o início deste livro deve se lembrar que eu tinha pavor de gatos. Então… como levar uma gatinha para casa? Lembro-me muito bem que naquele dia eu queria que o meu esposo sumisse da minha vida. Ou ele ficaria com a gata ou comigo. Pacientemente ele ria. Com calma explicava-me que a melhor forma de eu sair daquele trauma era ter um bichinho daqueles em casa aprendendo a conviver com a mesma. Isto porque eu continuava sentindo à distância quando um gato fosse surgir na minha frente, atrás e até dos lados. Com certeza o Arcanjo Miguel queria me provocar. Ele não me protegia quando aqueles bichinhos apareciam no meu caminho. Ficava tão paralisada quase a ter um infarto.

          A gata viaja conosco e solta no carro. Eu jogava os pés para cima no telhado do carro quando ela tentava se aproximar dos meus pés. Gritava, surtava, brigava com o meu marido para que ele a soltasse no meio da estrada. Não conseguia respirar no mesmo ambiente com a tal da Honey, nome dado à gatinha. Meu esposo continuava a dirigir o carro com a maior calma deste mundo, sorrindo tendo a certeza de que não iria se livrar daquele “monstrinho”.

          Isto mesmo. Era um monstro! O pânico era tão grande que qualquer outro bicho perto de mim seria um anjo enquanto a gata, representava o próprio demônio.

          Em minha casa ela ficava no jardim e eu dentro de casa. Vivíamos uma briga, desafiávamos! Ela era mansinha! Como eu chorava de medo! Meu esposo e meu filho, cúmplices. Cuidavam bem da gatinha, disfarçavam se aproximando devagar com ela no colo para eu perder o temor. Sentia-me tão mal que fui fazer um tratamento psicológico tirando o trauma.

          Passado algum tempo fui buscar os meus pais para assistirem um concerto a dois pianos que eu realizaria com meus alunos na Câmara Municipal. A minha maior incentivadora ao piano foi a minha mãe e ela não poderia deixar de estar presente. Sei o quanto projetava em mim seu desejo de ser uma pianista, o que não pode ser realizado.

          Durante o concerto de piano ela viu todo o meu trabalho. A felicidade de meus pais era de um prazer intenso. Eles sabiam o que viveram para eu ser a empreendedora cultural, a “luta” e o meu amor ao piano. Tinha o reconhecimento regional como professora de música.

          Após o concerto daquela noite, ofereci à minha mãe orquídeas brancas que tanto amava. Nunca tinha ganho aquela espécie.

          Recompensava os meus pais financeiramente por tudo o que eles investiram na minha carreira. Eu ganhava muito bem podendo retornar a eles um pouco de seus investimentos na minha carreira. Fazia um depósito mensal na conta bancária do meu pai deixando claro que nunca me pediram nada. Eles me agradeciam pelo “bônus” e eu brincava muito com eles. Usava o “Dar e Receber” como filosofia e missão da minha vida.

          Numa tarde de domingo levava os meus pais no interior de SP após terem passado algumas semanas em minha residência. Ao me despedir deles, abracei-os fortemente deixando algumas lágrimas caírem. Na segunda e terça-feira daquela semana eu tocava ao piano o primeiro movimento da Sonata ao Luar. Tinha certeza de que quando tocava aquela Sonata viria alguma notícia triste. Até que numa manhã de quarta-feira, coloquei-me toda vestida de branco. Acordei-me sentindo uma paz inexplicável. Estava saindo da minha casa para o trabalho quando o telefone fixo tocou.

          — Bere, a nossa mãe voltou para a casa Nosso Lar. Dizia o meu irmão ao telefone.

          Silenciei. Chorei.

          Minha mãe estava varrendo a sala de sua casa quando soltou a vassoura e caiu. Infarto fulminante.

          Seu corpo foi levado ao Salão de Cultos da Igreja Metodista. Quando cheguei pertinho de seu corpo dei-lhe um beijo na testa. Um corpo frio. Gelado. Duro. Que droga! Pensei. Somos um monte de músculos e ossos que acabam ficando congelados e não somos nada. Chorei intensamente e lembrei-me do vaso das orquídeas brancas, do quadro que pintei a borboleta como símbolo da transformação, a janela feito um Portal para a outra vida e uma cruz dizendo-me morte. Minha mãe mudou-se de casa. Fiquei com a pintura que revelava a sua morte e o vaso de orquídeas deixado em sua casa como presente do seu último desejo: ganhar uma orquídea branca.

          Próximo capítulo dia 15/12/2018

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          5 Comentários

          • Adriana Ecker
            Adriana Ecker
            13.12.2018

            Não sei como me expressar, mais é muito doloroso perder uma pessoa que amamos 😔. Vc é uma quereria uma pessoa iluminada por Deus.

            Responder
            • Berenice Bellato
              Berenice Bellato
              14.12.2018

              Todos somos iluminados por Deus. A força para passar por estes momentos difíceis é que fazem com que cresçamos… Obrigada.

              Responder
          • Lucia Martins
            Lucia Martins
            03.01.2019

            Me fez chorar esse capítulo !..muito emozionante..💜💜💜🌺 tenho medo perder meus pais todos os dias choro na cama .

            Responder
          • Deuzeny da Silva
            Deuzeny da Silva
            17.01.2019

            Este capitulo me fez ver o quanto precisamos ser forte quando alguem de nossa familia volta a casa do pai.

            Responder
            • Berenice Bellato
              Berenice Bellato
              29.01.2019

              Deuzeny obrigada. Amo a muito! Grata pelo seu estimulo.

              Responder

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          Carmelita Moretzsohn de Carvalho

          Mostrou que querer é fazer acontecer não conhecia esse seu outro lado e estou encanta és um exemplo de pessoa empreendedora que sempre pensou no próximo, e quanto as broncas, somos de carne e osso então é normal .

          Carmelita Moretzsohn de Carvalho

          A espiritualidade já estava dando seus sinais e você como sensitiva estava capitando as mensagens. Sou solidária com você pois também já tive minhas dúvidas aliás quem não as teria naquela época era uma mudança radical e tem que estar preparado para tal missão pois ser mensageira não é fácil!

          lucia martins

          muito lindo essa mensagem .que sirva de exemplo para cada um de nos .

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