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          A Arquitetura da Ascensão – Capítulo 3.9

          Home /  A Arquitetura da Ascensão - Capítulo 3.9
           
          Livro: Arquitetura da Ascensão

          A Arquitetura da Ascensão – Capítulo 3.9

          • Berenice Bellato
          • 06/03/2019
          • espiritualidade, metodista

          Cinco dias tinham se passado e eu continuava sem ver o “Príncipe das Marés”. Quando ele ia à empresa ou ao estúdio de televisão assim que ele entrava por uma porta eu saia pela outra. Quando ele chegava no meu apê, recusava-me a vê-lo. Estava chateada demais com seu pedido de casamento. Achei um desrespeito à minha pessoa. Com dezoito anos mais velha do que ele como poderia se tornar a sua esposa? Por que ele não namorava as mocinhas de 22 anos? Gabava-se em dizer que se casaria com uma mulher bem jovem, corpo de modelo, cabelos longos e brilhantes, dentes branquinhos, olhos claros e sem nenhuma cicatriz, estrias ou tatuagens. Não sei onde ele encontraria aquela mulher tão perfeita! Com certeza deveria pousar na sua cobertura vindo de uma nave espacial.

          Dias se passando e de repente… ele sumiu! Nenhum telefonema, não visitava a empresa ou a minha residência. Estava começando a me preocupar com seu sumiço mesmo sabendo que ele estava bem. Ouvia os funcionários conversando com ele por telefone. Estava se fazendo de difícil ou deveria ter se chateado comigo, assim que desprezei o seu pedido formal de casamento.

          Naquele momento eu fazia muita ponte aérea. A espiritualidade sempre mostrando os lugares onde deveria estar. Fazia abertura de Portais e palestras. Um corre – corre absurdo com concertos de pianos e sempre acompanhada com uma equipe de televisão e assessoria gravando o programa Terceira Visão, Mulheres em Ação e Caminhos da Música. A equipe conhecia bem a minha mediunidade e as canalizações feitas através do Galileu dos Sons. Também contava muito com o auxílio da minha irmã “H” que estando divorciada poderia me acompanhar onde eu precisasse. Preparava-me espiritualmente e psicologicamente para uma viagem à Jerusalém não prestando atenção na minha vida como mulher. O profissional falava mais alto.

          Numa sexta-feira à noite eu estava ministrando uma palestra quando vi entrando no salão o “007”. Estava sério. Ao terminar e já me despedindo dos presentes ele interferiu dizendo a plateia que a partir daquele dia eu não ministraria mais nenhuma palestra gratuitamente. Apresentou-se como o meu empresário e estipulando o valor X dos cursos que eu ministrava, consultas particulares e palestras. Claramente explicou aos meus seguidores que o meu trabalho ou ensinamentos tinham custo. Deveriam compreender que como médium eu também tinha despesas na minha casa. Foi enfático respeitando o trabalho do médium Chico Xavier fazendo caridade, mas que a própria espiritualidade precisaria compreender que médiuns são pessoas de carne e osso, pagam IPTU, despesas pessoais. Eu deveria ter lucros, alimentar-me bem no almoço e jantar. Não deveria enganar o meu estômago comendo coxinhas ou quibes e sim, saboreando salmão ou lagosta. Não precisaria trabalhar tanto fazendo caridade. As pessoas estavam me sugando energeticamente e ele não permitiria aqueles acontecimentos. Tudo tem limite, ele dizia!

          Literalmente eu queria que o chão se abrisse. Que vergonha. Não acreditava no que eu via, ouvia e de quem foi a autorização dada para que interferisse no meu trabalho? Tentei pegar o microfone de suas mãos para eu me posicionar diante de um público quando desligou o aparelho, impedindo a minha fala. Poxa! Senti-me muito mal. Como poderia me posicionar se o salão onde eu ministrava a palestra era de sua propriedade? As despesas todas daquela noite por conta de sua empresa?

          O público foi se retirando tentando demonstrar que tudo estava bem. Assim que todos se retiraram eu fiquei com a minha equipe de terapeutas e com o patrocinador “007” no recinto.

          Disse-lhe em voz baixa:

          —Por que fez isso? Quem autorizou você a falar assim com as pessoas que precisam de ensinamentos e das minhas palestras?

          Ele me olhou firmemente. Com altivez, respondeu-me:

          —Não quero lhe fazer mal. Você é uma terapeuta respeitada. Tem seus valores e seus dons são grandes demais para se doar do jeito que faz. Não vê que este público pode pagar os seus cursos e consultas? Veja bem: você está usando um salão que deveria ser pago, despesas com água e luz, cafezinho, chá e biscoitinhos, telefone e seu tempo. Quem paga isso? Seus patrocinadores? Será sempre está mendicância? Patrocinadores pagam as despesas e seu lucro? Irá viver sempre assim? fazendo caridade? Quando estiver mais velha estas pessoas não estarão aqui com você. Não compram um livro ou um CD. São pessoas que querem receber! Sugar você! Usurpar, entendeu? Não! Chega. Eu cuido de você a partir de agora!

          Não sabia se eu o esbofetearia, sorria ou silenciava. Estava tão perplexa que não tive ação naquele momento. Sentia raiva! Raiva da postura dele, ódio de ter falado com as pessoas daquela forma como um sujeito pernóstico!

          Minhas equipes de terapeutas olharam e com os olhos assustados foram saindo silenciosamente. Compreendiam que aquele assunto estava pegando fogo e seria resolvido entre eu e aquele furação qual o apelidei de “007”.

          Apanhei as minhas coisas que estavam no armário e fui encaminhando em direção ao carro assim que fechei a porta ele me disse:

          —Nunca mais bata a porta do meu carro. Não permito que faça este estrago com minha camioneta nova.

          Não falamos mais nada. Desci do seu carro em frente à minha casa deixando a porta aberta para ele fechar. O carro deveria ser mais importante do que as pessoas.

          Entrando em casa fui destilando a raiva, contando os detalhes da noite ao “Barba Azul”. Ouviu-me atentamente.

          Depois de pensar, fazer caretas, torcer o nariz o “Barba Azul” ponderou:

          —Seu patrocinador tem um bom senso. Este jovem tem razão. Você não pode fazer todo o seu trabalho de graça. As pessoas não valorizam profissionais que não cobram seu trabalho. Perde-se a credibilidade, farão cobranças, acharão que estará disponível a elas, invadirão a sua privacidade. Quem é muito ajudado acaba se revoltando, sentindo-se humilhados. Dou razão a ele. Mostra-me firmeza e seu foco empresarial é o melhor para você. Você tem despesas altas. Pense nisso!

          Engoli as palavras. Então… eu estava errada? A espiritualidade estava me usando e eu, fazendo tudo por amor… não via o dinheiro. Não queria muito para a minha vida. Eu precisava de uma quitinete. Meus móveis seriam o piano, almofadas no chão, livros, aparelho de som, tão pouca coisa. Queria mesmo ajudar as pessoas na sua evolução!

          Foi então que ouvi novamente a voz do meu ex-marido:

          —Eu entendo o seu pensamento. Lembre-se que você não é uma Tereza de Calcutá ou irmã Dulce. Não faz parte de nenhuma instituição religiosa que lhe dê suporte financeiro. Você tem que pagar suas despesas com o trabalho exercido por você e pelas consultas ou palestras.

          Na manhã seguinte a campainha tocou. Minha funcionária abriu a porta da cozinha por onde entrou o “007”. Estava de bermuda, tênis. Cumprimentou-me e olhando-me, disse-me:

          —Gostaria de falar com você em particular. Pode por favor arrumar a sua mochila? Iremos para a fazenda onde não tem ninguém para “encher o saco”. Não estou a fim de ouvir barulho de rua, quero deitar debaixo da árvore, nadar e descansar.

          —Sim. Respondi-lhe. Pois não, chefe! Ironicamente fui me levantando dirigindo-me ao quarto para arrumar a tal mochila.

          A fazenda ficava uma hora e meia de distância da capital. Entrando no seu carro não fechei a porta. Deixei-o fazer. Sua atitude antipática e com aquele perfume enjoativo logo pela manhã, dava-me enjoos. Em silêncio ele dirigia. Como era sábado eu entrava em canalização através do raio violeta. Não conversava. Fechava os olhos e “via” imagens de uma outra dimensão. Assim que o carro atravessava a ponte de ferro e madeira para chegar na fazenda, veio a minha mente o livro que eu tinha escrito e já comentado no início deste livro: Sonho de Amor.

          A ponte sobre o rio fotografada por mim há uns 17 anos estava lá. Madeira rústica e a mata ao redor. A história psicografada contada naquele livro foi a de uma jovenzinha que saiu da roça, conheceu um médico e se casou. Aquela história estava sendo reprisada no mundo real junto ao “007”. Naquele momento que trafegávamos pela ponte a história renasceu na minha mente e ali percebi que a história do livro Sonho de Amor estava se realizando. Foi uma história premonitória. Já bem acomodados na área da fazenda voltamos a conversar civilizadamente. Fomos ver os porquinhos cor-de-rosa, conhecer os gados e eu, fugindo das galinhas que sempre tivera medo.

          A noite já sentados no sofá e com a televisão ligada o “poderoso chefão 007”, disse-me:

          —Podemos conversar agora? Sem chiliques?

          —Onde conversaremos, perguntei-lhe? Quer ir para a capela?

          —Não. Meu assunto não é a espiritualidade. Vamos conversar aqui na sala mesmo. Desligou a televisão.

          —Estamos no mês de julho, certo? Você viajará ao exterior em setembro. Vou com você e casados, sim ou não?

          Senti uma faca no meio do meu peito pronto para matar o meu coração. Aturdida.

          —Tá bom. Casar-me-ei com você. Bom que saiba que eu não o amo, ok?

          —Sei disso. Já me falou quatrocentas vezes. Sendo casados facilitaremos tudo. Eu concordo com tudo o que você quiser.

          Nervosa, acrescentei:

          —Dormiremos em camas separadas, concorda?

          —Tudo bem. Caso este seja o seu problema, não me oponho. Respondeu-me.

          —Ok. Resolvido. Respondi-lhe sem nenhuma emoção.

          Tem outra coisa, falei-lhe rispidamente:

          —Não cozinho, não lavo, nem café eu faço. Certo?

          —Por acaso preciso disso? Respondeu-me. Quero estar com você. Deveria pensar melhor no que você fala, certo?

          Ele voltou a ligar a televisão. Silêncio e olhar fixo na programação que até hoje não sei o que estava no ar naquele momento.

          Disse-lhe boa noite. Fui para o meu quarto. Deitada e vendo as estrelas pela janela agendei a data do casamento. Seria dia 21 de setembro. Entrada da primavera.

          Próximo capítulo dia 09/03/2019

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          1 Comentário

          • Roseli A. Santos
            Roseli A. Santos
            06.03.2019

            😍😍😍😍

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          Carmelita Moretzsohn de Carvalho

          Mostrou que querer é fazer acontecer não conhecia esse seu outro lado e estou encanta és um exemplo de pessoa empreendedora que sempre pensou no próximo, e quanto as broncas, somos de carne e osso então é normal .

          Carmelita Moretzsohn de Carvalho

          A espiritualidade já estava dando seus sinais e você como sensitiva estava capitando as mensagens. Sou solidária com você pois também já tive minhas dúvidas aliás quem não as teria naquela época era uma mudança radical e tem que estar preparado para tal missão pois ser mensageira não é fácil!

          lucia martins

          muito lindo essa mensagem .que sirva de exemplo para cada um de nos .

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