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A Arquitetura da Ascensão – Capítulo 4.2

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Livro: Arquitetura da Ascensão

A Arquitetura da Ascensão – Capítulo 4.2

  • Berenice Bellato
  • 25/03/2019
  • espiritualidade, metodista

Aterrissando na Índia fui percebendo a fundo que todos nós somos parecidos uns com outros. Cada um com seus problemas buscando as soluções. Admiro a fé daquele povo carregando a carga pesada e cotidiana de sua sobrevivência. Observando bem as características físicas dos indianos notei o quanto são diferentes na sua maneira de olhar o outro. Olhos brilhantes e grandes, cílios longos como se quisessem se prolongar no tempo desejando desvendar os segredos da alma e da natureza. Um povo sofrido e com poucos recursos. Uma grande parte deles tem fome. Muita fome!

Incomodava-me vê-los entrando nos templos sagrados lavando seus pés fazendo uso daquela água santa para lavar o próprio rosto devido à escassez em tê-la em casa. Vi poças de água no meio das ruas onde as vacas, elefantes passavam e evacuavam. Carros passavam em cima daquela mesma água e quando menos se esperava, surgia um indiano para daquela água imunda e fétida lavar seus saris. Varais improvisados esticados nas calçadas repleto de roupas estendidas formava um cenário triste com homens, mulheres e crianças totalmente nus, aguardando o secamente das suas roupas.

Notei também os homens elegantes, bem-vestidos falando um inglês impecável, anfitriões com roupas ornamentadas e coloridas. Mulheres lindíssimas com adereços, bem cuidadas e massageadas com óleos e ervas naturais, mostrando a beleza da pele e do corpo e que como ninguém no mundo, aplica um tratamento tão eficaz.

Uns dos momentos mais esperados por nós seria viajar de carro até Puttaparthi por uma estrada estreita, perigosa e longa para conhecer Sathya Sai Baba, o líder espiritual indiano mais adorado da Índia. Ele atendia milhões de pessoas e artistas de Hollywood. Todos igualmente sentados sobre uma almofada no chão, entravam no Templo descalços e em silêncio aguardavam por Sai Baba. Ele entrava acenando para todos. Sua saúde estava fragilizada impedindo-o de andar ou falar. Faleceu dois anos após nossa passagem ao seu templo aos 85 anos de idade.

Minha missão também me levou ao Templo de Ganesha e ao imponente Templo de Lótus. Representando a Unidade de Deus, Religiões e a Humanidade o Templo de Lótus tem 27 pétalas com nove entradas. Soube que durante 6 anos foi erguida a sua construção. Da Índia foi o lugar que mais me impressionou devido a energia emanada naquele local. Muita paz!

Taj Mahal com a simetria de seus jardins também foi uma das experiências bem ricas. Depois de vistá-lo eu e o meu esposo, sentados no jardim, queríamos dormir. Nossos olhos estavam pesados, ardendo, querendo fechar involuntariamente. Sentindo que eu teria uma canalização nos afastamos um pouco do templo buscando privacidade. Deitei-me no colo do meu esposo sentindo o forte efeito de uma canalização. Alguns instantes após e em estado de letargia senti sair do meu corpo físico. Vi literalmente em sonho um Mestre Indiano (EL MORYA) que me disse:

—Você está vestida com a roupa material ou espiritual?

—Mestre! Uso a roupa material para me locomover e a espiritual. Dou prosseguimento a viagem das minhas vidas.

—Venha comigo. Acompanhe-me. Em caminhos mais íngremes no jardim do templo o Mestre foi dizendo:

—Está mata não é verde. O cheiro das plantas não é verdadeiro. A sua fala não é o que você possa acreditar ser a verdade. O seu sono não é reparador. O banho que toma não é o das aguás dos rios e a oração que faz não é para o Deus que você imagina ser.

Como se eu estivesse hipnotizada, falei:

—EU SOU. Quem eu sou?

O Mestre olhando-me profundamente, disse-me:

—Eu Sou?

Ele então se pronunciou.

—O pensamento é um fio que se estende. Ele tem força. Tem textura, cor e som. Cada vez que você o armazena no seu campo de memória ele fica em repouso até que você a acesse novamente. Quando chegar o momento de colocá-lo novamente na tela da sua terceira visão ela lhe mostrará as imagens que estão se materializando pela própria força daquele seu pensamento. Quando sentir medo não o tenha! É você mesmo que materializará a onda do medo na frente da sua tela da memória. O seu campo mental produz a materialização. As pessoas não veem as coisas de um mesmo jeito. Elas enxergam diferentemente através de sua percepção. Cada roupa que você usa não é o que você gostaria de se vestir e sim, qual a sociedade exige que o faça. No campo da memória existem segredos. Suas percepções sensoriais não são a sua realidade. Depois… fui… não me lembro de mais nada!

Aprendi ali o que era a terceira visão! Como mensageira de um trabalho espiritual o que me restava senão reverenciar tantos ensinamentos e assim, ajudar nos dias de hoje as pessoas a se redescobrirem?

Depois de muito tempo adormecida meu esposo me acordou. Ele sabia que eu estava vivendo um momento muito importante. Coincidentemente(?!), voltamos para o nosso quarto de hotel chamado El Morya.

Andamos muito pela Índia aprendendo e estudando. Como homem e mulher estávamos mais próximos. Com importantes ensinamentos recebidos daqueles seres especiais da Índia, eu já sabia que tudo o que acontecesse nas nossas vidas, seria resultado de nossas escolhas. Então… não me queixaria mais do jeito do meu esposo.

Reciclei alguns exercícios de hipnose e regressão, meditação, indo mais longe no campo da minha própria memória. Como ser humano arranquei todas as informações que pude das minhas vidas passadas com Mestres especializados na área. Assim eu e o meu esposo estávamos juntos para o que viesse. Nossa aliança não estaria em nossas mãos por um casamento registrado num cartório. Nossa aliança estava na nossa cumplicidade e na alma. Uma missão para servir e cumprir com o nosso papel como seres em evolução.

Nossa viagem foi prolongada. Estando na Inglaterra comecei a ficar exausta. Minha cabeça parecia ter ido para outro tempo como vagões de trens passando por estações, lentamente. Sentia saudade do cheiro do meu travesseiro, da minha cama, do meu filho e neto, pai idoso e do Brasil.

Respirando um pouco a realidade, entrei numa loja onde lindos lenços de seda voavam com o vento. Como colecionadora de lenços de seda não resisti. Assim que tirei da prateleira alguns deles, ouvi uma voz alta e involuntária de criança falando através de mim:

—Mamãe. Mamãe. Vá me buscar!

Eu senti uma leve tontura. Respirei fundo. Olhei para o meu esposo, perguntei-lhe:

—Você ouviu o que eu pronuncie?

—Sim. Você tem feito isso desde Israel. Quando esteve com febre no Egito você falava em várias línguas e um neném falava dentro de você. É um indiozinho, nosso filho. Quer que vá buscá-lo, mas não sei onde.

Assustada com aquela revelação, pensei: Não ficaria grávida porque não tinha mais idade física para tal. Como seria aquele processo? E… por que meu esposo não me contou?

Comecei a ficar intrigada com aquela vozinha dentro de mim. Uma criança se dizia ser meu filho e estava feliz porque eu iria buscá-lo. Mas… como? Onde? Quem era ele?

Não prestava mais atenção no que via. Estava dispersa e estando bem em frente ao Palácio de Buckingham, vendo aquela arquitetura que demorou 70 anos para ser construída. Ali dentro daquelas paredes vivia a Família Real com tantas pompas. Os turistas queriam ver a troca da guarda, jogar moedas de desejos perto do Palácio e quem sabe ter outras surpresas. Eu não queria mais nada. Sentia-me com desejo de voar para o Brasil e pegar o meu indiozinho no colo.

Aproveitando aquele estado tão delicado e sensível como mulher fui orar na Abadia de Westminster. Aproveitei para pedir aos Mestres Ascensos que tirassem um pouco de toda aquela luxuria da rainha e da riqueza da Abadia para socorrer os pobres. Depois de ter rezado e feito aquele pedido me arrependi. Os processos são outros. Cada pessoa tem um aprendizado e deve cumprir suas tarefas a seu modo. Muda quem se abre ao conhecimento. Evolui quem se abre para receber o novo.

Já num outro dia estando no aeroporto em Londres, minha voz se pronunciou em voz alta e incontida:

—Mama ma-mãe. Papi… Eu sou um indiozinho. Vá me buscar. Eu sou seu filho.

Meus olhos de mãe caíram lágrimas. Poxa! Com certeza seria a reencarnação de meu filho falecido aos seus oito anos de idade. Quanta emoção…

A espiritualidade entrou logo após aquela revelação do bebê e sussurrando no meu ouvido. explicava-me que seríamos pais de algumas crianças muito especiais. Elas estavam ainda no Plano Etéreo. Viriam morar na Terra no momento certo.

Durante o retorno para o Brasil, reconfortada na poltrona do avião, apaguei. Dormi para não surtar! Chorei enquanto viajava. As lágrimas pareciam cair de dentro das nuvens. Tão próxima do céu eu queria ter asas para voar mais perto dos espíritos que me orientavam.

Assim que o avião aterrissou no aeroporto em São Paulo eu sabia que seria mãe. Tinha a certeza de que meu esposo seria um ótimo pai e que Deus estava nos dando uma missão onde o amor deveria vencer.

Próximo capítulo dia 23/03/2019

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3 Comentários

  • AdrianaEcker
    AdrianaEcker
    25.03.2019

    Amei ! 😍

    Responder
  • Carmelita Moretzsohn de Carvalho
    Carmelita Moretzsohn de Carvalho
    25.03.2019

    É simplesmente fascinante essa viagem pela Índia com o olhar crítico sem se deixar levar por luxo e riqueza e sim por sensibilidade amparada pela espiritualidade mostrando o caminho da evolução com o mestre El Morya lindo. Ainda mais a intuição sobre novamente ser mãe que amor e carinho brotou, viajo nesse livro pois cativante é traz muito conhecimento.
    Obrigada Berenice por mais esse capítulo de puro amor !
    Com Carinho
    Carmelita Moretzsohn

    Responder
  • Valéria Luna
    Valéria Luna
    25.03.2019

    Que privilégio ser orientada pela espiritualidade. Fico imaginando o quanto ficou emocionada ao encontrar essa criança! Amor maternal aliada ao.espiritual,que presente lindo a vida proporcionou à essa criança! Parabéns BERENICE pela sua luz e sua ajuda para nos tornarmos um ser humano melhor. Gratidão aos seres de luz por me colocar em contato através das redes socias até vc.Acredito que nada é por acaso.

    Responder

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Janete de Fátima Oliveira

Muito lindo e emocionante 😍🌺🌺🌺🌺

Roseli A. SANTOS

Muito lindo🎼🎵🎶🎶🎵🎶🎶☀️🌙🌟🙌

Valéria Luna

Ressonância do amor reverberando a nossa vida. Você é uma musica que cura as vidas de muitas pessoas. Te adoro Berenice.

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