• Entre
  • Cadastre-se
berenice-bellatoberenice-bellato
WhatsApp Assessoria
(11) 94107-5268
Atendimento
Segunda a Sábado das 9h às 20h
Entre em contato
contato@berenicebellato.com.br
  • Home
  • Agendas
    • Agendas
    • Agenda de Eventos
  • Páginas
    • Páginas
    • Livros
      • Livros
      • Livro: Arquitetura da Ascensão
    • Mensagens Psicografadas
    • Depoimentos & Histórias de Sucesso
  • Loja
  • Contato
      • Endereço:

        Rua da Carioca, 34 - Sobreloja - Centro, Rio de Janeiro - RJ

        Telefone:

        (11) 94107-5268

        E-mail:

        contato@berenicebellato.com.br

      • 0
        • Shopping Cart
      Berenice Bellato Berenice Bellato
      • Home
      • Agendas
        • Agendas
        • Agenda de Eventos
      • Páginas
        • Páginas
        • Livros
          • Livros
          • Livro: Arquitetura da Ascensão
        • Mensagens Psicografadas
        • Depoimentos & Histórias de Sucesso
      • Loja
      • Contato
          • Endereço:

            Rua da Carioca, 34 - Sobreloja - Centro, Rio de Janeiro - RJ

            Telefone:

            (11) 94107-5268

            E-mail:

            contato@berenicebellato.com.br

          • 0
            • Shopping Cart

          A Arquitetura da Ascensão – Continuação (Cap. 1.18)

          Home /  A Arquitetura da Ascensão - Continuação (Cap. 1.18)
           
          Livro: Arquitetura da Ascensão

          A Arquitetura da Ascensão – Continuação (Cap. 1.18)

          • Berenice Bellato
          • 11/10/2018
          • espiritualidade, metodista

          O desafio era grande. Precisava de coragem para escrever contra o governo. Eu tinha esta coragem!

          O jornal levava a frente uma linha democrática e seus articulistas escreviam protestos como o nosso direito à liberdade de expressão. Arrepiava-me de emoção ao ser uma mulher com ideias revolucionárias e não conservadoras. Meu futuro esposo, sogros e pais eram da direita. Mais conflitos…

          Uma tarde fui numa igreja evangélica fazer uma investigação jornalística. Sentei-me no banco da frente com muita gente e as 14 horas começou o “culto” da tarde. Estava lotada de animais. Não conseguia entender o que ocorria com pessoas entrando e saindo daquele templo improvisado. O cheiro de suor e galinha, galos, coelhos deixavam-me atordoada. Considerava-me muito delicada. Qualquer cheiro eu passava mal (não mudei muito).

          O pastor sem nenhum estudo teológico pregava enfaticamente sobre o dízimo. A importância de falar com Deus, pagar financeiramente para que ELE perdoasse cada um ali presente era o mais inteligível possível. Através daquele medíocre pastor seriam libertados e perdoados os pecados daqueles cristãos. Para que ocorresse este livramento deveriam pagar um preço muito alto. Fiquei perplexa em ver como ele tirava dinheiro fácil das mãos dos pobres. Uma exploração arrepiante! Este ocorrido aconteceu há mais de 40 anos quando se deu o início a prática de teólogos sem formação, ética, despreparados como pastores mas espertos como executivos ou empresários do céu. Chorei ao me deparar com as pessoas doando seus animais ao rebanho daquele profeta como se fossem dízimos. Quem não carregava dinheiro vivo ou cheques poderia doar o que fosse. Desde o porco, cavalo, vaca ou, que fosse. Tudo em nome de Deus. Por isso a igreja estava cheio de animais parecendo a Arca de Noé. Assisti uma senhora doando uma galinha de ovos de ouro sustento de uma família, único alimento que completava a “mistura” diária de sua filha doente. O tal pastor tirava tudo o que pudesse sem nenhuma compaixão daqueles homens humildes e ignorantes.

          Ao término do “culto” aproximei-me dele:

          — Pastor, sou Berenice. Escrevo para um dos jornais da nossa cidade, podemos conversar um pouco?

          Ele me respondeu: –

          — Qual é o assunto?

          — Gostaria de falar sobre sua pregação de hoje e sobre o roubo que o senhor faz aqui com estes humildes fiéis! Respondi-lhe tranquilamente.

          Ele se desculpou junto a sua equipe e de fininho caminhou em direção a saída daquele salão fétido.

          No dia seguinte eu publiquei no jornal: Profeta a preço de dólar.

          Foi uma revolução na cidade, povo revoltado e jornalistas de emissoras de rádio atrás do “talentoso” pastor. Quando se viu acuado, o profeta fugiu da cidade até o povo se acalmar. Alguns meses depois ele voltou continuando a pregar a mesma mensagem. O dízimo tinha aumentado e Deus perdoando a todos!

          Muitas vezes eu fazia uma análise das minhas atitudes. Tão tímida e delicada e de repente vinha uma força que nascia de dentro do meu ser, incontrolável. Tinha respostas para tudo e com sabedoria. Vocabulário dos melhores na hora certa. Nada temia! Como convivia com estes disparates de emoções? Imprevisível! Introspectiva. Via e sentia tudo ao meu redor. Calava-me quanto podia, ingênua e esperta, silenciosa e amorosa. Brava e valente ao presenciar injustiças.

          Lembro-me da cena em que estando numa sala de aula de Políticas Sociais, analisava a professora permanecendo no fundo da sala batendo papo com os alunos do sexo masculino. Usava um vestido curto, decotado, deixando os seios caírem do vestido. Perguntava-me como num Instituto Metodista poderia ter uma professora tão “dada” como aquela. Eu tinha tanto a fazer e aquela mestra fazendo-me perder tempo! Não deu outra. Levantei-me da cadeira, dei um tapa na carteira, sai da sala de aula e fui-me embora. Deu-me a “louca”. Cheguei em casa, coloquei meus shorts e com o carro dirigi-me numa estrada perigosa sem movimento. Precisava espairecer! Não acreditava no mundo, nas pessoas, achava que tudo estava errado, sentia-me fora da água e da terra, ninguém me compreendia e eu não tinha paciência para viver a vida medíocre.

          Estando com a minha irmã mais nova e o meu noivo no carro, pedi-lhes licença para sair do carro andando sozinha pela estrada de terra. Vendo a mata, pedras, flores do campo, a calma renascia dentro do meu SER. Andando tranquila vi um balão indo embora.

          Seguindo-o com o olhar pensava na irresponsabilidade das pessoas soltando balão numa região com a cana-de-açúcar quase seca. Vi-me no balão indo embora e o fogo dentro da minha alma com tantas insatisfações.

          Abaixei-me no chão da estrada, peguei um galho seco, rabisquei na terra vermelha a frase: ninguém me segura!

          No dia seguinte fui à escola e diretamente para a diretoria fazer o enfrentamento com a professora de Políticas Sociais. O diretor com a testa enrugada parecendo um pinguim com o terno preto de quinhentos anos atrás, careca e com o rosto bem parecido ao de um nazista, olhou-me profundamente. Denunciei e mantive a fala sobre o comportamento inadequado daquela mestra que tinha como hábito não dar aulas. Ganhei a causa. Foi demitida e ganhamos um novo professor decente que abria a mente dos jovens sobre a democracia e a ditadura. Logo que meu pai soube do incidente, para variar, ficou fulo da vida e daquela vez não me importei. Estava cansada de ser “mandada” por ele. A obediência não me obrigava a ser a filhinha boazinha. Estava adulta e o mundo estava a frente com as minhas percepções e desejos diferentemente dos anseios dos meus pais, professores, sociedade capitalista.

          Pouco comentava sobre as minhas visões. Recebia as mensagens do outro lado. Tinha consciência de que cada uma delas eram ditadas pelos mensageiros do céu. Deveriam ser respeitadas. Anotava-as no meu diário, ficando tranquila. Escrevia em código secreto (criptografia), qual eu e o meu noivo sabíamos interpretar.

          Chegava a data do meu casamento. Antes da cerimonia fui ao psiquiatra. Tantos anos eu me tratava com ele e os remédios continuavam sendo os mesmos. Ele também dava aula de neurologia ao meu noivo, com impressões das melhores ao “JFB” por ser uns dos melhores alunos da USP.

          Na última sessão de psicanálise disse-lhe das expectativas que eu sentia. O temor que não durasse o meu casamento, inquietude da minha alma. Ele simplesmente aumentou as doses das medicações dos mesmos que eu já tomava, saindo do consultório com mais psicotrópicos. Ignorei suas receitas novas, continuei com as antigas e jurei que um dia muito próximo não o veria mais. Estava chateada de continuar aquele tratamento que não findava nunca.

          Escolhi o mês das noivas para me casar. Meus pais e os do meu noivo trocavam ideias sobre o cerimonial. Dos oito filhos dos meus pais eu seria a primeira a sair de casa para se casar. De repente numa velocidade de um foguete dei um ponto final às conversas sobre o enlace. Decidi que me casaria de mini saia, poucos convidados na igreja, uma cerimônia simples. O sonho de me casar como a Sissi numa história de contos da realeza, acabou. Praticidade e sem conversas afins.

          Tinha plena responsabilidade naquela decisão e não voltaria atrás. Também fui à casa do pastor da Metodista, deixando-lhe claro que eu não faria nenhum juramento durante o cerimonial do casamento. Não concordava com juras a Deus. O compromisso era meu e do meu marido no momento que falássemos o “sim”. A partir dali Deus continuaria sentado no seu trono conforme eu tinha aprendido na Escola Dominical e não entraria no meu casamento. Ele nos abençoaria estando bom demais para um casal tão jovem.

          Próximo capítulo dia 13/10/2018

          Compartilhar

          Nenhum Comentário

          Deixe um Comentário Cancelar resposta

          CATEGORIAS

          • Livro: Arquitetura da Ascensão
          • Mensagens Psicografadas
          • Popular
          • Recente
          • Comentários
          A Arquitetura da Ascensão – Capítulo 2.8
          20/12/2018
          1
          A Arquitetura da Ascensão – Capítulo 2.7
          15/12/2018
          0
          A Arquitetura da Ascensão – Capítulo 2.6
          12/12/2018
          5
          Queimando Emoções
          14/11/2019
          5
          Morte Traiçoeira
          13/11/2019
          0
          Sons da Alma
          12/11/2019
          8
          Carmelita Moretzsohn de Carvalho

          Mostrou que querer é fazer acontecer não conhecia esse seu outro lado e estou encanta és um exemplo de pessoa empreendedora que sempre pensou no próximo, e quanto as broncas, somos de carne e osso então é normal .

          Carmelita Moretzsohn de Carvalho

          A espiritualidade já estava dando seus sinais e você como sensitiva estava capitando as mensagens. Sou solidária com você pois também já tive minhas dúvidas aliás quem não as teria naquela época era uma mudança radical e tem que estar preparado para tal missão pois ser mensageira não é fácil!

          lucia martins

          muito lindo essa mensagem .que sirva de exemplo para cada um de nos .

          PUBLICAÇÕES RECENTES

          • Queimando Emoções 14/11/2019
          • Morte Traiçoeira 13/11/2019
          • Sons da Alma 12/11/2019
          • A Arquitetura da Ascensão – Capítulo Final 16/04/2019

          SOBRE NÓS

          Berenice Bellato com sua sensibilidade espiritual aflorada, há anos vem atendendo e direcionando as pessoas para uma vida mais consciente e tranquila. Agende uma consulta conosco.

          PUBLICACÕES RECENTES

          • Queimando Emoções 14/11/2019
          • Morte Traiçoeira 13/11/2019

          SERVIÇOS

          PRÓXIMO EVENTO

          © 2020 Berenice Bellato. Direitos Reservados.