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          A Arquitetura da Ascensão – Continuação (Cap. 1.3)

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          Livro: Arquitetura da Ascensão

          A Arquitetura da Ascensão – Continuação (Cap. 1.3)

          • Berenice Bellato
          • 15/08/2018
          • espiritualidade, metodista

          Certa tarde eu brincava. Sentava-me no banco bem à frente da máquina de costura da minha mãe. Uma velha máquina Singer toda de ferro e com pedal. Eu mexia os dedinhos na mesa da máquina como se estivesse tocando piano. Com a boca eu cantarolava imitando o som do instrumento e com os pés dava o movimento de quem sabia pisar num pedal de piano. Este era o meu instrumento imaginário. O hinário evangélico ficava na minha frente e, assim cantava e fingia tocar horas intermináveis.

          Foi em um destes momentos que minha mãe veio falar comigo. Disse-me que eu viajaria com minha irmã mais velha para a casa de uns tios. Eu nunca tinha viajando e muito menos saído de casa sem os meus pais. Depois de alguns dias fizemos as malas e fomos para a estação de trem. Viajaríamos quase 2 horas para a cidade do interior bem pertinho de São Paulo. Soube que íamos visitar meus tios. Não os conhecia pessoalmente. Tudo o que sabia a respeito dessa minha tia é que era a irmã mais nova do meu pai. Uma senhora bondosa e amável. Enquanto o meu tio, seu esposo, tinha uma deficiência visual desde quando criança. Formavam um casal feliz e com muitos filhos. Mesmo com sua deficiência visual tinha a fama de um exímio profissional. Dava aulas de acordeão, piano e era locutor de um programa de rádio com ótima audiência na cidade onde residia e região. Meu tio queria muito me conhecer. Demonstrava interesse nos meus estudos de piano e quanto a orientação que eu estava recebendo.

          Assim que eu o vi, senti algo diferente. Ele usava óculos escuro e por onde ele andava, colocava suas mãos na sua frente buscando apoio. Eu só olhava. Nunca tinha visto um deficiente visual.

          Fiquei um tanto assustada sabendo que seria avaliada por ele em meus estudos de piano. Quando ele se aproximava eu fugia. Tinha um pouco de receio e inibição. Até que numa tarde, estudando piano na sua sala de música ele entrou. Sentou-se ao meu lado, carinhosamente disse-me para tocar exercícios do primeiro método de piano. Toquei com as mãos trêmulas e suadas. Ele sorriu. Disse-me que eu tinha muito talento, estava muito bem nos estudos e que deveria dar continuidade.

          Silenciosa e pensativa ficava imaginando a preocupação de meu tio com minhas aulas de música. Afinal eu mal o conhecia e não tínhamos afetividade já que não convivíamos juntos.

          No final da minha estadia na casa de meus tios aprendi e ouvi falar pela primeira vez sobre o médium Francisco Cândido Xavier. Ganhei da minha tia um livrinho de orações e um resumo da vida do médium Chico Xavier. Soube então que meu tio era médium e espírita o que aguçou minha curiosidade.

          De volta à minha casa, escondi de meus pais, as orações e outras mensagens escritas pelo Chico. Com certeza meus pais sendo evangélicos não aceitariam ler mensagens psicografadas de nenhum médium. Naquela época o número de pessoas que possuíam televisão em casa era uma raridade. Por uns destes motivos eu também não possuía informações a não ser leituras de jornais e rádio, razão por desconhecer o médium.

          Assim que minha mãe descobriu o meu esconderijo, encontrando os livros de preces ganhos da minha tia, desfiz-me das mensagens espíritas do médium Chico Xavier. Em minha casa a permissão de leitura sempre foi a Bíblia e as revistas de histórias infantis da escola dominical.

          Vez ou outra minha avó Maria nascida na Áustria vinha em casa nos visitar. Contava suas experiências como cantora na Ópera em Viena e os costumes de sua terra natal. Onde ela fosse carregava na bolsa um terço. Falava sempre da Virgem Maria e dos santos da Igreja Católica. Com ela soube da existência dos confessionários nas igrejas católicas e como as mulheres estudavam para ser freiras. Fiquei apaixonada por aqueles mistérios todos contados por ela e da vida reclusa das irmãs Carmelitas.

          Ouvindo a minha avó materna cantarolar a Ave Maria nasceu o meu primeiro questionamento:

          Qual seria a religião certa para as pessoas? Meu pai sendo evangélico pedia para nunca beijar santinho com imagens de papel ou de barro. Meus tios espíritas acreditavam nas mensagens de um médium que falava com os mortos, minha avó rezava um colar cheio de bolinhas chamado terço. Todos eles pregavam uma religião e aparentemente viviam felizes. Fiquei muito confusa!

          Soube também que a minha mãe foi católica e filha de Maria quando solteira. Casando-se com o meu pai deixou a Igreja Católica e mais tarde, batizada na Igreja Metodista.

          Crescia pensando em Deus. Como ele seria fisicamente? Quantas mensagens o nosso Papai do Céu mandava para a terra? Diziam que Deus conversava com os homens, falava conosco e ouvia as nossas preces. Como criança eu desejava saber quem ELE inspirava mais. Os crentes, católicos ou espíritas?

          Eu orava . Deus não me atendia. Então ELE não deveria ser crente.

          Resolvi ser católica. Fui a uma instituição religiosa bem pertinho da minha casa onde as freiras tinham um internato feminino e uma igreja. As freiras eram bem rígidas! Fui acompanhada de uma amiguinha vocacionada a ser freira. Seus pais queriam muito que eu mudasse de religião. Começaram a fazer uma evangelização comigo e foi através deles, a orientação passada para eu ir falar com as freiras. Conversando com a Madre Superiora sobre as minhas visões ela já foi agendando todas as tardes para que eu estivesse naquela igreja. Ela iria me ensinar como ser uma serva do Senhor e depois fazer a primeira comunhão. Já estava tudo combinado quando minha irmã X espalhou a notícia em casa. Fui repreendida pelos meus pais e, assim não pude frequentar as aulas da madre e o catecismo.

          Com toda a confusão na minha mente e sem ter com quem falar, fui pensando na minha vida. Minhas premonições continuavam latentes. Lembrei-me do caso daquele meu vizinho proprietário do carro Gordini. “Vi” sua queda com o carro caindo no abismo da serra de Santos. Realmente aconteceu o acidente. Felizmente não foi com ele e sim, com sua cunhada e familiares mais distantes. Naquela época não sabia discernir bem as visões.

          Outra percepção foi o contínuo número de visões com o meu tio musicista. Ele estava sempre nos meus sonhos vestido com um terno branco, óculos escuros devido a sua deficiência visual e, escrevendo um livro. Sentia uma angústia dentro do peito não compreendendo o porquê.

          Não demorou alguns meses para que numa manhã meu pai estendesse às minhas mãos um jornal. Fiquei estupefata ao ver o nome do meu tio. Ele tinha falecido durante a noite.

          Chorei muito! Como poderia sentir tanto a morte desse tio? Mal o conhecia! Que elo existia entre nós?

          Passados alguns meses recebi das mãos da minha professora de piano um boletim com notas das aulas teóricas e instrumental. Com elas e em vermelho a cobrança de 2 ou 3 meses do pagamento de suas aulas. Lembro-me que estava escrito CR$ 5,00 o valor mensal dos meus estudos. Com aqueles atrasos ficaria difícil para meu pai pagar a dívida. Ele não vacilou. Chamou-me amorosamente. Contou-me que o meu tio músico e cego era quem pagava as minhas aulas de piano. Por isto a avaliação e o interesse dele em meu caminho da música.

          Ele e o meu tio combinaram que jamais eu deveria saber deste trato entre eles (conversa para gente grande).

          Compreendi o meu pai e fingindo não me importar, não fui mais as aulas de piano.

          Um pranto silencioso e soluços presos ao peito fizeram-me crescer.

          Clamei: — Deus! Onde está? Deixará que sua filha deixe de frequentar as aulas de piano? Como serei a organista do coral da Igreja sem dar continuidade aos meus estudos?

          Próximo capítulo dia 18/08/2018

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          Carmelita Moretzsohn de Carvalho

          Mostrou que querer é fazer acontecer não conhecia esse seu outro lado e estou encanta és um exemplo de pessoa empreendedora que sempre pensou no próximo, e quanto as broncas, somos de carne e osso então é normal .

          Carmelita Moretzsohn de Carvalho

          A espiritualidade já estava dando seus sinais e você como sensitiva estava capitando as mensagens. Sou solidária com você pois também já tive minhas dúvidas aliás quem não as teria naquela época era uma mudança radical e tem que estar preparado para tal missão pois ser mensageira não é fácil!

          lucia martins

          muito lindo essa mensagem .que sirva de exemplo para cada um de nos .

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